Fevereiro é um mês que parece escapar pelos dedos. Curto, intenso, muitas vezes abafado pelo Carnaval e pelo ritmo acelerado de um ano que, para muitos, só começa de verdade depois da folia. E então chega o dia 28 ou, em anos raros, o 29 marcando o fim desse mês ligeiro, como um suspiro antes da travessia para março.
Hoje, 28 de fevereiro, é um dia que carrega certa dualidade. Para alguns, significa o fim do segundo mês nas promessas do calendário. Para outros, é um lembrete sutil de que já estamos no primeiro trimestre do ano.
No dia a dia, vejo pessoas chegarem a esse período com sentimentos mistos. Algumas percebem que as metas traçadas em janeiro ainda não saíram do papel e se sentem frustradas. Outras se surpreendem ao notar que já fizeram mais do que imaginavam. É um tempo de balanço, mas também de recomeço.
No fim, fevereiro nos ensina algo essencial: o tempo é relativo, mas continua avançando. Não importa se o mês teve 28 ou 29 dias; ele termina e nos convida a seguir em frente. Talvez a lição seja essa: em vez de nos preocuparmos tanto com o que passou ou com o que falta, podemos apenas nos permitir estar aqui, no agora, prontos para o que vem.
Amanhã já é março. Mas hoje ainda é 28 de fevereiro. E isso basta.
